As Festas Juninas, são tradicionalmente homenagens a três santos católicos, são eles: Santo Antonio, São João, São Pedro. A seguir, veja como surgiu tais comemorações.
Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstÃcio de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos – celtas, bretões, bascos, sardenhos, egÃpcios, persas, sÃrios, sumérios – faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
No Hemisfério Norte, as quatro estações do ano são demarcadas nitidamente; na região equatorial e nas tropicais do Hemisfério Sul, o movimento cÃclico alterna o perÃodo de chuva e o de estiagem, mas ainda assim o ciclo vegetativo pode ser observado da mesma maneira – alteração na coloração e perda das folhas, seca e renascimento.
O que ocorre com a natureza é algo semelhante à saga de Tamuz e Adônis, que submergem do mundo subterrâneo e retornam todos os anos para viver com suas amadas Istar e Afrodite e com elas fertilizar a vida.
Com o cultivo da terra pelo homem, surgiram os rituais de invocação de fertilidade para ajudar o crescimento das plantas e proporcionar uma boa colheita.
Na Grécia, por exemplo, Adônis era considerado o espÃrito dos cereais. Entre os rituais mais expressivos que o homenageavam estão os jardins de Adônis: na primavera, durante oito dias, as mulheres plantavam em vasos ou cestos sementes de trigo, cevada, alface, funcho e vários tipos de flores. Com o calor do sol, as plantas cresciam rapidamente e, como não tinham raÃzes, murchavam ao final dos oito dias, quando então os pequenos jardins eram levados, juntamente com as imagens de Adônis morto, para ser lançados ao mar ou em outras águas.Os rituais de fertilidade perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possÃvel acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta à s comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstÃcio
Mesmo que no Brasil essa época marcasse o inÃcio do inverno, ela coincidia com a realização dos rituais mais importantes para os povos que aqui viviam, referentes à s colheitas e à preparação dos novos plantios. O perÃodo que vai de junho a setembro é a época da seca em muitas regiões do Brasil, quando os rios estão baixos e o solo pronto para enfrentar o plantio, que segue a seqüência: derrubada da mata, queima das ramagens para limpar o terreno e adubá-lo com as cinzas e plantio. É a técnica da coivara, tão difundida entre os povos do continente americano.
Nessa época os roçados velhos, do ano anterior, ainda estão em pleno vigor, repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, banana, abóbora, abacaxi, e a colheita de milho, feijão e amendoim ainda se encontra em perÃodo de consumo. Esse é um tempo bom para pescar e caçar. Uma série ritual, que dura todo o perÃodo, inclui um conjunto muito variado de festas que congregam as comunidades indÃgenas em danças, cantos, rezas e muita fartura de comida. Deve-se agradecer a abundância, reforçar os laços de parentesco (as festas são uma ótima ocasião para alianças matrimoniais), reverenciar as divindades aliadas e rezar forte para que os espÃritos malignos não impeçam a fertilidade. O ato de atear fogo para limpar o mato, além de fertilizar o solo, serve principalmente para afastar esses espÃritos malignos.
Pular fogureira é decrito na biblia como dedicação a molok
Então eia verdadeira origem das festas juninas.
por willes pinheiro
fonte horiginal mantenedor da fé
por willes pinheiro
fonte horiginal mantenedor da fé
Nenhum comentário:
Postar um comentário